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Vacinas vencidas: a importância do jornalismo em contexto de crise

O jornalismo confiável constitui uma arma fundamental para o combate da pandemia

O jornalismo confiável constitui uma arma fundamental para o combate da pandemia

A divulgação, no dia 02 de julho, da matéria sobre as vacinas vencidas em um dos grandes jornais do país, assim como a sua repercussão, nos mostram - ainda que pelo erro - a importância do jornalismo científico em contexto de crise. A matéria foi responsável por uma viralização da informação de que milhares de pessoas haviam sido vacinadas com doses em validade vencidas. Os lotes e as cidades nas quais as doses haviam sido distribuídas também compunham o texto. Logo, tal fato permitia que o cidadão comum, ao acessar o conteúdo, conseguisse conferir se era uma das milhares de pessoas que foram vacinadas com dose vencida através do lote registrado no cartão de vacinação.

Essa repercussão nos chama a atenção para duas questões. Primeiro, a necessidade de um jornalismo capacitado a coletar e transmitir informações confiáveis. Esse é, inclusive, o caso do jornal que cometeu o erro do conteúdo que leva à reflexão deste texto. Neste caso, em pouco tempo a informação foi corrigida e outra matéria foi divulgada para explicar o equívoco, porém a informação já estava amplamente compartilhada.

E segundo, os impactos da desinformação e das fake news em um contexto de crise sanitária. No fundo, ainda que não tenha sido a intenção do jornal em criar desinformação, o erro publicado na matéria nos ajuda a pensar sobre o impacto das fake news em criar, por exemplo, comportamentos coletivos. Quando as fake news afirmam que as vacinas não possuem o efeito desejável contra o novo coronavírus ou ainda que a melhor forma para conter a pandemia é criar imunidade através da infecção (a tese da imunidade de rebanho), elas criam comportamentos de risco tais como a aglomeração e a desconfiança em torno da vacinação.

Dessa forma, a matéria em questão nos faz refletir que, em contexto de crise sanitária, o jornalismo confiável constitui uma arma fundamental para o combate da pandemia.A divulgação, no dia 02 de julho, da matéria sobre as vacinas vencidas em um dos grandes jornais do país, assim como a sua repercussão, nos mostram - ainda que pelo erro - a importância do jornalismo científico em contexto de crise. A matéria foi responsável por uma viralização da informação de que milhares de pessoas haviam sido vacinadas com doses em validade vencidas. Os lotes e as cidades nas quais as doses haviam sido distribuídas também compunham o texto. Logo, tal fato permitia que o cidadão comum, ao acessar o conteúdo, conseguisse conferir se era uma das milhares de pessoas que foram vacinadas com dose vencida através do lote registrado no cartão de vacinação.

Essa repercussão nos chama a atenção para duas questões. Primeiro, a necessidade de um jornalismo capacitado a coletar e transmitir informações confiáveis. Esse é, inclusive, o caso do jornal que cometeu o erro do conteúdo que leva à reflexão deste texto. Neste caso, em pouco tempo a informação foi corrigida e outra matéria foi divulgada para explicar o equívoco, porém a informação já estava amplamente compartilhada.

E segundo, os impactos da desinformação e das fake news em um contexto de crise sanitária. No fundo, ainda que não tenha sido a intenção do jornal em criar desinformação, o erro publicado na matéria nos ajuda a pensar sobre o impacto das fake news em criar, por exemplo, comportamentos coletivos. Quando as fake news afirmam que as vacinas não possuem o efeito desejável contra o novo coronavírus ou ainda que a melhor forma para conter a pandemia é criar imunidade através da infecção (a tese da imunidade de rebanho), elas criam comportamentos de risco tais como a aglomeração e a desconfiança em torno da vacinação.

Dessa forma, a matéria em questão nos faz refletir que, em contexto de crise sanitária, o jornalismo confiável constitui uma arma fundamental para o combate da pandemia.