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Ouviu falar sobre o vírus pré-histórico que pode estar ligado a mortes por Covid?

Doença reativa informações de microrganismo ancestral que integra o DNA humano

Os níveis de proteína do vírus HERV-K podem ser usados como um indicador da gravidade de casos de Covid-19

Durante a evolução dos primatas, um vírus chamado HERV-K infectou os nossos ancestrais. Faz parte do ciclo normal dos vírus infectar as células e inserir o seu material genético no DNA do hospedeiro.

Assim, a célula infectada lê as instruções do material genético do vírus e produz as proteínas de que ele precisa para se replicar.

Estas instruções do vírus HERV-K foram mantidas no DNA humano e, em algumas pessoas, podem ser reativadas, começando a produzir as proteínas do vírus novamente, assim como ocorria em nossos ancestrais.

Quando essas pessoas são infectadas pelo coronavírus, o sistema imune pode entender que o corpo está infectado por dois vírus, pois está detectando tanto proteínas do coronavírus quanto do HERV-K.

Como resposta, o corpo gera uma inflamação exagerada. Essa inflamação, ou tempestade de citocinas, danifica os tecidos e desbalanceia a resposta imunológica ao coronavírus, causando sintomas graves.

Se essa hipótese se confirmar com mais estudos, os níveis de proteína do vírus HERV-K podem ser usados como um indicador da gravidade de casos de Covid-19 e para informar as decisões dos médicos sobre os tratamentos a seguir para controlar a inflamação exagerada.

(Fonte: artigo “Human endogenous retrovirus K activation in the lower respiratory tract of severe COVID-19 patients associates with early mortality”, ainda não publicado)